Em entrevista à revista "Vanity Fair Italia", a transexual brasileira Lea , que participa da campanha outono-inverno da Givenchy, declarou que aqueles que optam pela mudança de sexo nascem, crescem e morrem sozinhos.“É o preço que pagamos”, disse ela, que contou com a ajuda do amigo Riccardo Tisci – estilista da grife francesa – para aceitar sua sexualidade.
Em visão extremamente pessimista, a modelo e estilista afirmou que não se permite a “extravagância” de viver um amor.“Os transexuais que embarcam em um relacionamento sério geralmente o fazem escondendo o passado de seus parceiros. Vivem como hipócritas, é uma variação da solidão inerente à transexualidade, disse ela.
Antes de se assumir como transexual e estampar a campanha da Givenchy, Lea (ou Leandro Cerezo, nome de batismo) enfrentou a reprovação do pai, o ex-jogador de futebol brasileiro Toninho Cerezo, que atualmente treina o Sport Clube de Recife.
Na entrevista à publicação italiana, a modelo admitiu que Toninho não ficou feliz com a transformação. “Ele não gosta nem de tocar no assunto, nunca falamos diretamente sobre o meu tratamento com hormônios. Nossas conversas são restritas às trivialidades”, explicou. Em declaração ao jornal Extra, Toninho disse, irritado, que tem quatro filhos – um deles chamado Leandro. Quando questionado se Leandro teria posado para a Givenchy, o ex-jogador desligou o telefone.
Fonte - www.gnt.com.br
Eu fico triste em ver uma pessoa tão pessimista em relação a sua vida pessoal, principalmente no caso dela, e triste também com o comportamento do pai.
Nas histórias da vida de cada um existem muitos detalhes e muita coisa que só os principais personagens sabem. Esse tipo de matéria acaba passando uma parte muito superficial do que realmente acontece, neste caso, com ela. E é o que acontece com a maioria dos famosos e suas respectivas matérias.
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