terça-feira, 31 de agosto de 2010

Duplo Sol

O Sol nasce todos os dias
Na ilusão atual e na eternidade
A vida na ilusão é bipolar
O belo é estar dentro de um "padrão"
Ou ter mais que os outros? 
Ter?
Ser eu mesma ou não ser?
Vão me aceitar?
Eu preciso fazer a média!
Máscara
O seu Eu é julgado
A sua essência é descartada
Mas afinal, qual seu sobrenome?
Desculpe, seu nome não está na lista
Quem é você?
As posses engradecem a alma?
O que faz alguém ser "interessante"
Riqueza?
Material?
Meu Deus! Eu perdi tudo!
E agora? Quem sou Eu?
Você não é bom o suficiente
Dispenso
Não quero ilusão
A vida na eternidade é única
O belo é amar incondicionalmente o próximo
A hierarquia dos seres vai do tamanho do amor
Compaixão
Respeito
O que faz alguém interessante?
Nada
Não existe interesses
Eu quero ajudar o próximo
Curar alguém
Sorrisos
Banho de chuva na essência e não na armadura
Você é bem vindo
Sempre
Quem vamos fazer sorrir hoje?
Vamos voar?
Juntos!
Hora do pouso 

Juliana Dias

sábado, 28 de agosto de 2010

Imagens e entrevistas no 2º TweetFor


O restaurante Colher de Pau foi cenário, na última sexta-feira, 27, do 2º Tweetfor, encontro dos twiteiros de Fortaleza.
O almoço, a partir das 13h, reuniuos nomes mais atuantes do Twitter sob a coordenação de Lindival de Freitas Junior, Wagner Barreira, Sávio Queiroz e Alfredo Marques.

Nosso Lar - O Filme (Trailer Oficial)

Filme FANTÁSTICO! Nos faz refletir sobre as coisas que realmente são importante nesta vida, nessa temporada de novas missões. Nos faz relembrar que realmente estamos aqui de passagem, e que na maioria das vezes esquecemos dando importancia apenas a coisas terrenas.

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Moana Galeria de Arte

Meus queridos amigos!
Aconteceu, terça-feira, dia 17 de agosto, "Vernissage" de comemoração de um ano do projeto "Moana Galeria de Arte" . Para celebrar o sucesso desse projeto, foram convidados os artistas: Vando Figueirêdo, Ascal, Cláudio Cesar, Cardoso Júnior e Gentil Barreira, que tiveram suas obras expostas no Restaurante Moana - Gastronomia & Arte, durante esse período, e fizeram com que o evento de exposições de arte e o conceito, Restaurante - Galeria, entrasse no "Roteiro cultura de Fortaleza". Inara de Almeida organizou o evento brilhantemente e recebeu convidados ilustres acompanhada de Eduardo Sisi (Sócio do Moana). O Dj Rodrigo Lobão tocou no evento.
Eduardo Sisi
Inara de Almeira, Cristiane Lopes, Lilian Porto, Stella Frota, Maria Cânida e Juliana LiLee
Inara de Almeida, Juliana LiLee e Cristiane Lopes Twittando o evento.


sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Nesta ultima quinta feira 19/08, aconteceu mais uma edição do Mulheres em Pauta, orgazinado por Inara de Almeida. Encontro mensal que tem o intuito de estreitar relações entre mulheres que têm um objetivo em comum: Ajudar uma entidade beneficente, manter-se atualizadas sobre assuntos diversos como: tecnologia, moda, culinária e comportamento.

 O almoço foi no Restaurante Moana Beira Mar), e no encontro MULHERES EM PAUTA rolou um.bate papo com a pulicitária Rebeca Freitas, da Being Marketing, que vai falar “ Redes Sociais para Empresárias”, com a sofróloga Teresa Mara e a oftalmologista Islane Verçosa, que irão abordar o tema: “Auto -estima está em Alta” , além da presença ilustre da nutr...icionista, Dra. Ana Ana Cristina Wolf que trará dicas atuais e preciosas sobre Emagrecimento.

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Bom dia!!!
Minha irmã me repassou este comunicado e pedido, e estou colocando no Blog para divulgar. Ajudem!!!! Segue pedido:

Queria pedir muito a colaboração de todos para com a UPAC, eu sei que nem todos amam tanto animais como eu mas eu peço que quem puder ajudar com qualquer coisa ajude!!! A UPAC é uma ONG séria e precisa muito de ajuda!!! Eles precisam de todos os tipos de doações; rações, notas fiscais, medicamentos, vasilhas, coleiras e etc.
Os animais são recolhidos das ruas, tratados e colocados para adoção, mas está muito dificil  cuidar dos bichinhos por falta de doações. Então vc pode ser o milagre, basta querer ser, ok? Eles são indefesos e cabe a nós protege- los. O universo lhe dara em dobro!!!
E para quem quiser adotar, a nossa alegria é maior ainda!!! Afinal, quem não quer ter uma familia e um cantinho gostoso para dormir não é? Eles querem muito! Gente é melhor que antidepressivo, que terapia, que programa de humor, que viver sozinho, e por ai vai...Eles vão mostrar a você um lado delicioso da vida!!! Experiência própria rsrs

Mais informacoes: upacfortaleza.wordpress.com
Bjuuuu
Carol Dias

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Primeiro semestre no curso de RÁDIO E TV

Boa tarde galera,
Eu queria deixar aqui registrado meu entusiasmo em relação a minha segunda graduação. 
Fazer Rádio e Tv na Fanor está sendo muito gratificante, além de eu estar conhecendo pessoas super bacanas também estou interagindo com excelentes professores. Os estudantes da Fanor são bem diferentes dos alunos da Unifor (minha ultima facul). Eu achei a galera da Fanor MUITO mais inteligente e interativa (no meu ver eles se mostram mais, ok?!). Acho que na Fanor as pessoas ficam mais próximas, até por ser uma Faculdade menor.
Se bem que a minha empolgação neste curso é muito maior do que quando eu fazia Administração, mas enfim...
Outra coisa que adorei foi conhecer A CASA, Camila e cia são ótimos, super queridos!
As minhas pespectivas são várias. Quero começar a trabalhar ná área de rádio logo logo, para continuar trabalhando com música e mídia que eu amo de paixão, entrar na monitoria e poder começar a fazer um trabalho social com as comunidades próximas. Pelo que eu sei, a Fanor faz trabalho social em quase todos os cursos, o nosso de rádio e tv, ainda não faz. Vamos juntar uma galera voluntária pra ir praticando e evoluindo. Quem puder trocar idéias, mande ver.
Beijos



sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Patativa - Uma alma evoluída no chão cearense.

Você conhece? Ou só ouviu falar em Patativa do Assaré? Parece até piada, mas muitos jovens não sabem quem foi este homem. Vale a pena conhecer um pouco desse espírito evoluído.

Antônio Gonçalves da Silva, dito Patativa do Assaré, nasceu a 5 de março de 1909 na Serra de Santana, pequena propriedade rural, no município de Assaré, no Sul do Ceará. É o segundo filho de Pedro Gonçalves da Silva e Maria Pereira da Silva. Foi casado com D. Belinha, de cujo consórcio nasceram nove filhos. Publicou Inspiração Nordestina, em 1956,  Cantos de Patativa, em 1966. Em 1970, Figueiredo Filho publicou seus poemas comentados Patativa do Assaré. Tem inúmeros folhetos de cordel e poemas publicados em revistas e jornais. Está sendo estudado na Sorbonne, na cadeira da Literatura Popular Universal, sob a regência do Professor Raymond Cantel. Patativa do Assaré era unanimidade no papel de poeta mais popular do Brasil. Para chegar onde chegou, tinha uma receita prosaica: dizia que para ser poeta não era preciso ser professor. 'Basta, no mês de maio, recolher um poema em cada flor brotada nas árvores do seu sertão', declamava.
   Cresceu ouvindo histórias, os ponteios da viola e folhetos de cordel. Em pouco tempo, a fama de menino violeiro se espalhou. Com oito anos trocou uma ovelha do pai por uma viola. Dez anos depois, viajou para o Pará e enfrentou muita peleja com cantadores. Quando voltou, estava consagrado: era o Patativa do Assaré. Nessa época os poetas populares vicejavam e muitos eram chamados de 'patativas' porque viviam cantando versos. Ele era apenas um deles. Para ser melhor identificado, adotou o nome de sua cidade.
   Filho de pequenos proprietários rurais, Patativa, nascido Antônio Gonçalves da Silva em Assaré, a 490 quilômetros de Fortaleza, inspirou músicos da velha e da nova geração e rendeu livros, biografias, estudos em universidades estrangeiras e peças de teatro. Também pudera. Ninguém soube tão bem
cantar em verso e prosa os contrastes do sertão nordestino e a beleza de sua natureza. Talvez por isso, Patativa ainda influencie a arte feita hoje. O grupo pernambucano da nova geração 'Cordel do Fogo Encantado' bebe na fonte do poeta para compor suas letras. Luiz Gonzaga gravou muitas músicas dele, entre elas a que lançou Patativa comercialmente, 'A triste partida'. Há até quem compare as rimas e maneira de descrever as diferenças sociais do Brasil com as músicas do rapper carioca Gabriel Pensador. No teatro, sua vida foi tema da peça infantil 'Patativa do Assaré - o cearense do século', de Gilmar de Carvalho, e seu poema 'Meu querido jumento', do espetáculo de mesmo nome de Amir Haddad. Sobre sua vida, a obra mais recente é 'Poeta do Povo - Vida e obra de Patativa do Assaré' (Ed. CPC-Umes/2000), assinada pelo jornalista e pesquisador Assis Angelo, que reúne, além de obras inéditas, um ensaio fotográfico e um CD.
  Como todo bom sertanejo, Patativa começou a trabalhar duro na enxada ainda menino, mesmo tendo perdido um olho aos 4 anos. No livro 'Cante lá que eu canto cá', o poeta dizia que no sertão enfrentava a fome, a dor e a miséria, e que para 'ser poeta de vera é preciso ter sofrimento'.
  Patativa só passou seis meses na escola. Isso não o impediu de ser Doutor Honoris Causa de pelo menos três universidades. Não teve estudo, mas discutia com maestria a arte de versejar. Desde os 91 anos de idade com a saúde abalada por uma queda e a memória começando a faltar, Patativa dizia que não escrevia mais porque, ao longo de sua vida, 'já disse tudo que tinha de dizer'. Patativa morreu em 08 de julho de 2002 na cidade que lhe emprestava o nome.

O POVO Online - Vida & Arte | MPB e rock´n´roll na mesma voz

De volta a Fortaleza, a paulistana Ana Cañas se apresenta, neste sábado (7), na primeira seletiva do Festival Canta Ceará, na Praça Verde do Centro Dragão do Mar. Por telefone, ela conversou com O POVO sobre música, teatro e Led Zeppelin.
O POVO Online - Vida & Arte | MPB e rock´n´roll na mesma voz

De Picasso a Gary Hill

Les Lutteurs, de Pablo Picasso
A pedido do meu professor André Feitosa, da disciplina de Cultura Brasileira, fui ver a exposição De Picasso a Gary Hill, no Centro Cultural Dragão do Mar.

Serviço:
De Picasso a Garry Hill
Visitação do público, de 13 de julho a 29 de agosto.
Em julho, das 14h às 21h (acesso até 20h30)
Em agosto, das 9h às 19h (acesso até 18h30)


A exposição me fez questionar o modernismo. O que é moderno? Quais as diferenças entre arte moderna e contemporânea? Quais os sentimentos que me são despertados ao ver uma arte moderna e uma contemporânea? Eu consigo sentir emoções, sensações, captar uma menssagem? Ou apenas olhar e ver um monte de rabisco e desenhos sem forma? O que é a arte? A arte está presente na minha vida hoje? Ela é importante pra mim?

"Nós só o vemos o que somos e só damos o que temos"

Seguem alguns dos grandes artistas que estão fazendo parte da exposição e algumas de suas obras, no caso, escrevi as que mais gostei:

JOAQUÍN TORRES GARCÍA
(Montevideu, Uruguai, 1879-1949)
Obra - Máscara, 1928, óleo sobre madeira recortada.    
                          

Pintor e escultor, inicia-se aos 17 anos, em Barcelona, juntando-se a vanguarda artística com ambição de tornar-se pintor de murais e arte pública. Em 1918, questões financeiras passa a construir brinquedos a partir de elementos geométricos, o que muito repercute no seu desenvolvimento artístico, e o que mais tarde seria denominado vibracionismo. Em 1932, devido a depressão econômica, retorna ao Uruguai e além de ser absorvido pela formalidade dos símbolos, adere à arte mágica e mitológica pré colombiana. Em 1943 criou o ateliê Torres Garcia, o qual tem forte influência no desenvolvimento da arte latino-americana do pós-guerra. Morre en 1949.


PABLO PICASSO
(Málaga, Espanha, 1881 - Mougan, 1973)
Obra - Le Peintre au Travail, 1964, guache sobre papel.


Pintor, escultor, gravador e desenhista. Por sua versatilidade no uso de diversar técnicas e a multiplicidade de materiais utilizados fora considerado um mestre da arte do século XX. Inicia seus trabalhos em 1901, pintando como tema a solidão e a morte, usando sempre o tom azul. Mais tarde em 1906, em Andorra, sua obra passou a ter fortes influências da arte grega, ibérica e africana, tornando-o conhecido como co-fundador do cubismo e seu mais representativo artista, juntamente com Georges Braque. Dentre suas tantas obras, destacan-se as pinturas Guernica e Demoiselle D'Avingon. Aos 87 anos, produziu em menos de um ano, mais de 300 gravuras que traziam temas de sua juventude: os circo, o teadro e as touradas. Morre em 1973, na França aos 91 anos.


ADOLPH GOTTLIEB
(Nova Iorque, 1903-1974)
Obra - Titled Wall, 1968, alumínio pintado.


Pintor e escultor. Estudou na Académie de la Grande Chaumiére, Paris. Nas década de 1930, tornou-se professor em Nova Iorque, enquanto mantia sua atividade de pintura. De 1937 a 1939, viveu no deserto do Arizona, fase em que sua obra experimenta o surrealismo. Em seguida, de 1941 a 1950, como resultado destes experimentos cria a série "Símbolos". Em 1950, começou uma nova série intitulada "Paisagem Imaginária" Em sua última série de ruptura, que teve início em 1957, ele simplifica a sua representação a dois discos de formas sinuosas e massas. Suas pinturas são variações com esses elementos dispostos de maneiras diferentes. Gottlieb é considerado um dos primeiros pintores dos "campos de cor". É tido como um dos percurssores da abstração lírica e um dos pintores mais representativos do expressionismo abstrato.


ALLAN MCCOLLUM
(Los Angeles, Califórnia, 1944)
Obra - Collection of 60 drawings n. 7, 1988-1990, lápis sobre papel, (60 peças)


Escultor e gravador. Utiliza-se de métodos de produção em massa, muitas vezes criando objetos únicos, conquanto em largas quantidades. Entre 1988 e 1991 combina objetos de uso domésticos, tal como embalgens de alimentos e tampas de garrafas, para criar mais de 30 mil objetos chamados trabalhos individuais. Nos anos 9, em colaboração com alguns pequenos museus dos EUA e da Europa, chama a atenção para formas geológicas que marcavam e estabeleciam a identidade das comunidades. Em 2005, junto a uma biblioteca comunitária e estudantes, artesões, arquitetos e outros artistas, Maccollum desenhou o projeto Shapes - um sistema que "produz uma forma completamente única para cada pessoa no planeta, sem repetir"


GARY HILL
(Califórnia, EUA, 1951)
Obra - Betwees 1 & 0, 1993. Videoinstalação, 2 canais de vídeo, instalção de 13 monitores de 14 polegadas, computador, 2 alto falantes sobre alumínio.


Artista visual, um dos mais importantes nomes da integração entre arte e tecnologia, começou a carreira como escultor e, somente nos anos 70, numa época em que se possibilitava produções independentes por meios alternativos, tomou parte da videoarte em Woodstock. As obras de Gary Hill surpreendem e chocam, numa combinação sutil de imagens e palavras que se debatem e se confrontam. Suas obras mais conhecidas, dentre outras, são: Circunstances, Wall piece e Viewe, que o consagraram como um dos principais percurssores mundiais de videoarte.


HENRI MATISSE
(Le Cateau, 1869 Nice, França 1954)
Obra - Oceanie: Le ciel, 1946-1947, Stencil e painel de seda sobre linho natural.


Pintor, escultor e desenhista francês. Ingressou na Escola de Belas Artes de Paris tão logo abandonara os estudos de Direito. Influenciado pelo pós impressionismo de pintores como Cézame, inspirou-se igualmente no pontilhismo para desenvolver sua técnica de cores mais densas, depreendidas, de onde surgiu o termo fauvismo. Embora se trate de panoramas diferentes e matizes adversas, Mulher em chapéu (1905) e bonheur de vivre (1906) expressam toda a predominância de cores inerêntes a sua obra. Entre 1908 e 1913, foi lhe confiada uma reputação internacional, Matisse expôs na Alemanha e em Nova Iorque e seus trabalhos foram considerados obras primas do século XX os quais, depois de suas viagens ao norte da África, Itália e Espanha, adensaram-se em cores mais exóticas. Seu último trabalho foi a decoração da capela do Rosário, perto do Nice, onde veio à óbito.


LETÍCIA PARENTE
(Salvador, BA, 1930 Rio de Janeiro, RJ, 1991)
Obra - Marca registrada, 1974, vídeo, 8


Artista visual e cientista, Letícia era Doutora em Química, professora titular da Universidade federal do Ceará e da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro - PUC. Pioneira na utilização de novas mídias na arte brasileira, utilizou a xerox, a arte postal e, sobretudo, o vídeo introduzinho a criação em videoarte entre os artista de então. O vídeo marca registrada, onde a artista borda em seu pé a inscrição Made in Brasil, tornou-se um emblema da videoarte no país. Os\trabalhos da artista focavam sempre o corpo como objeto pra a produção de sentido na arte.


PAUL KLEE
(Munchenbuchsee, Suiça, 1879 Muralto, 1940)
Obra - Mesas com oferendas, 1933, pastel sobre papel.


Pintor e desenhista, além de violinista e escritor analista de concertos e teatro. Teve forte influência do expressionismo, cubismo e surrealismo em seus trabalhos. Na adolescência já mostrava suas habilidade desenhando paisagens e em 1897 iniciou um diário, o qual manteve até o início dos anos 20, dando informações sobre sua vida e arte. Em 1898 começou a estudar artes na academia de Belas Artes, em Munique, destacando-se nos desenhos, embora infeliz com o senso de coloração natural. Após uma estadia na Itália, onde estudou técnicas de mestres da pintura, volta a Berna, onde viviam seus pais, e desenvolve alguma tecnicas experimentais. O que resultou na sua primeira exposição, As invensões 11 rascunhos em placa de zinco. Apenas em 1914, numa breve visita a Tunísia, Klee sentiu a cor fluir em sua obra, levando-o assim a aderir ao "romantismo da abstração". Durante a Primeira Guerra, além de concentrar-se em diversos outros trabalhos, exerce o cargo de escrituário e pintor de aviões. Deu aula na Bauhaus. Tornou-se membro do grupo Die Blaue Vier juntamente com Kandinsky. Nos anos 30 conferiu uma predominância de formas geométricas em sua obra e traços mais pesados. Morre em 1940, deixando um legado de mais de 9.000 obras de arte.


RICHARD SERRA
(Califórnia, EUA, 1939)
Obra - Prop, 1968, instalação Aço (placa e tubo)


Escultor. Influenciado pelo movimento da Arte Povera e Minimalista, iniciou-se sua carreira nos anos 60 combinando materiais como metal e lâmpadas. Em 1970, trazendo novas possibilidadesm muitas delas experimentadas até os dias de hoje, conseguindo chegar a um equilíbrio entre as placas de aço, sem que as mesmas precisassem de apoios externos. Outras característica sua é que todas as suas esculturas são definidas a partir do local onde serão concebidas, mantendo uma relação com o meio, sendo ele urbano ou não. Valendo-se disso, e ainda além, seus trabalhos refletem os processos e as propriedades físicas, alterando a percepção do espectador, quanto ao espaço, buscando sempre novas possibilidades e direções. Em 1987, expôs-se na Federal Plazza, em Nova Iorque, e sua obra teve uma repercussão bastante polêmica, indo para num ferro velho dois anos depois. Recentemente seus 40 anos de carreira ganharam destaque no Museum of Modem Arte.


ALEXANDER CALDER
(Lawton, Pensilvânia 1898 - Nova YORK, 1976)
Obra - Sem título, 1934, madeira e metal.


Escultor, filho de pais escultores, desde criança fora incentivado pelos mesmos a criar e a modelar a partir do barro e outros meios que dispunha na oficina da família. Calder, porém, que crescia numa época de inovações tecnológicas, tendo cursado Engenharia no Stevens Institute os Thecnology, em Nova Jersey, alterou consideravelmente a arte moderna ao infudir um novo método de esculpir o qual ele mesmo intitulou "figuras tridimensionais no espaço", utilizando-se de arames e fios torcidos, flexionados. Dessa temática, destacam-se os móbiles. Calde também dedicou-se às esculturas ao ar livre e ainda hoje sua titênicas e imponentes produções estão espalhadas por diversas praças públicas ao redor do mundo. É conhecido como mestre da forma e do equilíbrio e, sobretudo, de "esculturas em movimento".

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

O historiador como colunista - Astrologia: os últimos 500 anos

A partir de hoje, irei publicar vários textos do jornalista Peter Burke. Ele escreveu um livro chamado O historiador como colunista onde registrou suas principais colunas. Peter trabalha no jornal Folha de São Paulo. O mais intrigante é que ele não é brasileiro, mora no exterior, numa casa de campo afastada de tudo, e sabe tudo sobre o Brasil. E eu como uma estudante muito aplicada, irei expor meu ponto de vista em relação ao conteúdo, a pedido do meu professor da disciplina de Cultura Brasileira. Segue a primeira:

Hoje, as inúmeras colunas de jornais e revistas que oferecem, semanal ou mensalmente, conselhos a leoninos e escorpianos, dão a viva impressão de que a astrologia é levada a sério por muitos tipos de pessoas e em diferentes partes do mundo, da Grã-Betanha ao Brasil (para não mencionar a Califórnia). Colunas astrológicas em jornais e revistas são um lugar-comum. Livros expostos em aeroportos e estações ferroviárias oferecem guias astrológicos para manter a saúde, ganhar dinheiro ou melhorar a vida sexual. A Telecon britânica oferece a assinantes a oportunidade de discar um horóscopo, enquanto um restaurante num bairro em voga de Londres, Notting Hill, oferece a clientes a oportunidade de pedir mapas astrais com as refeições. Embora seja difícil verificar essa generalização, é bem provável que o que as pessoas acreditam em relação a horóscopo e ao signo influencia as escolhas que fazem no cotidiano.
A palavra influenciar foi originalmente um termo técnico de astrologia, antes de entrar para a linguagem do dia a dia com um sentido mais amplo. De maneira semelhante, as pessoas geralmente falam de uma ocasião auspiciosa, de alguém nascido com uma boa estrela, possuindo um temperamento jovial ou intelectualmente influente ou agindo como um lunático, e tudo isso sem parar pra pensar que estão usando a linguagem da astrologia. Até mesmo a palavra revolução foi originalmente um termo astrológico, que ligava os destinos de nações e Estados ao movimento circular dos planetas.
Por outro lado, as alegações feitas pelos astrólogos, especialmente a de serem capazes de prever o futuro, são frequentemente rejeitadas e até ridicularizadas por intelectuais como anticientíficas. Nos Estados Unidos, alguns anos atrás, por exemplo, a conhecida história de que o presidente Ronald Reagan tinha o hábito de tomar importantes decisões políticas com base nas previsões da astróloga de Nancy Reagan geralmente envocava hilaridade, descrença ou horror, mais do que simpatia, e virou alvo de piadas em espetáculos cômicos.
Nas verdade, o interesse do casal pela astrologia remonta há muito tempo, à época em que Reagan trabalhava como ator em Hollywood. Ele prestou juramento como governador da Califórnia na hora incomum de meia-noite de 2 de janeiro de 1967 seguindo o conselho de um astrólogo de que era um momento auspicioso para ele. Quando se tornou presidente dos Estados Unidos, a agenda semanal de Reagan era elaborada por Nancy sob o aconselhamento de Joan Quigley, uma astróloga de São Francisco. Decisões sobre o momento em que o presidente se submeteria a uma operação ou daria importantes  entrevistas coletivas à imprensa só eram tomadas depois que Nancy consultasse sua amiga em São Francisco. Antes de Reagan se encontrar com Gorbachev na reunião de cúpula de Genebra em 1985, Quingley recebeu a incumbência de traçar o horóscopo do líder soviético e quando Reagan se encontrou com Tranquedo Neves disse ao presidente eleito do Brasil que as relações entre os dois países iam ser boas porque os signos dos dois líderes eram compatíveis.
Hoje, então, poderíamos dizer que a astrologia é um fenômeno tanto global como popular, rejeitado por muitos intelectuais, especialmente cientistas, mas levada a sério por muitas outras pessoas. No passado, porém, fosse na antiga Mesopotâmia, na Roma antiga, no mundo árabe medieval ou (mais obviamente) na Europa entre 1300 e 1700, a situação era quase exatamente o inverso. Naquele tempo a astrologia era essencialmente um interesse de intelectuais, enquanto as pessoas comuns tendiam mais a consultar cartomantes, e adivinhos, cujas previsões se baseavam na leitura das palmas das mãos, em tigelas d'agua ou bolas de cristal, muito mais do que na observação das estrelas.
Uma história global da astrologia que discutisse práticas da China à Pérsia e da Índia ao império dos astecas seria uma empreitada tão difícil quanto fascinante. No que se segue, porém, vou concentrar-me no Ocidente, sem esquecer, é claro, que o conjunto de práticas que chamamos de astrologia veio para a Europa do Oriente. Fazia parte da sabedoria do Oriente ou da Luz do Oriente, sua transmissão para o Ocidente simbolizada pela história dos três sábios, ou Magnos, que seguiram uma etsrela que os levou ao bebê
 Cristo em Belém.
A astronomia era ensinada regularmente nas universidades medievais como parte do curso de artes e a distinção entre astronomia e astrologia era muito menos acentuada naquela época do que se tornaria no decorrer dos séculos XVII e XVIII. Alguns importantes intelectuais do Renascimento, escreveram sobre o assunto. O matemático italiano Girolamo Cardano descreveu a astrologia como o "mais elevado dentre os ramos do conhecimento porque lida com as coisas celestiais e com o futuro". Outro italiano, o médico humanista Marsílio Ficino, o filósofo favorito de Lourenço de Médici, o Magnífico governante de Florença, escreveu um tratado aconselhando seus leitores sobre como fazer uso da astrologia a fim de levar uma vida melhor. Uma das recomendações de Ficino era compor canções adequadas a planetas particulares a fim de atrair influências benéficas. Assim, a música marcial atrairia supostamente o planeta Marte, música voluptuosa o planeta vênus e assim por diante.
Em seu famoso tratado sobre arquitetura, outro humanista, Leon Battista Alberti, insistia na importância de consultar astrólogos a fim de decidir o dia certo ou até mesmo o momento certo para começar a construção de um edifício importante. O próprio Ficino foi chamado para aconselhar os construtores sobre a data do início da construção do grande Palazzo Strozzi, em Florença, em 1489. O palácio ainda está de pé. A astrologia é a chave de algumas pinturas famosas do Renascimento, incluindo um cliclo de afrescos no Palazzo Schifanoia, em Ferrara, e, segundo alguns estudiosos, a Primavera de Botticelli, em que a figura central representa tanto Vênus como Abril.
A astrologia não era considerada incompatível com a cristandade. Na verdade, um número de papas do Renascimento demonstrou um forte interesse pela astrologia: Borgia Alexandre VI, por exemplo, Médici Leão X e Farnese Paulo III estavam entre eles. Ao ser eleito, Paulo convidou seu astrólogo favorito para Roma e nomeou o bispo. Até mesmo o papa do século XVII Urbano VIII, que chegou a apoiar Galileu, pediu aos astrólogos que traçassem os horóscopos dos cardeais para que pudesse saber quanto tempo de vida restava a cada um deles.
Uma parte do clero via os astrólogos com hostilidade como seus rivais, mas de um modo geral os estudiosos das estrelas só entravam em choque com a igreja quando invadiam o seu território ao fazer comentários sobre questões religiosas. Alguns deles traçavam horóscopos das religiões, afirmando que diferentes fés estavam destinadas a se revezar na dominação do mundo graças à influência de suas estrelas. Cardano foi preso certa vez pela Instituição, acusado de ter feito o horóscopo de Cristo e de explicar os acontecimentos de sua vida pelas estrelas. Cardano também fez o horóscopo de Martinho Lutero-sem permissão.
Até o fim do século XVII, a astrologia continuou a ser considerada intelectualmente respeitável. Durante a guerra civil inglesa, por exemplo, Richard Overton, um líder do chamado Partido Nivelador, e um homem que foi descrito como racionalista, consultou um astrólogo para descobrir se sua aliança com o Exército seria bem sucedida. O rei Luís XIV da França nomeou um astrólogo como seu agente diplomático especial juntoà corte de Charles II da Inglaterra. Charles levou o agente às corridas de cavalos em Newmarket para ver se ele era capaz de prever os vencedores.
Essa reação pode parecer-nos um tanto cínica, mas é possível que Charles tivesse levado a coisa a sério. Mostrou interesse suficiente pelo assunto para consultar um astrólogo em relação a seus problemas políticos, perguntando-lhe, por exemplo, se suas relações com o Parlamento melhorariam e sobre o momento mais propício para fazer um discurso importante. Até mesmo Isaac Newton estudou astrologia quando jovem.
No entanto, se alguns intelectuais do calibre de Newton levaram a astrologia muito a sério, outros há muito vinham se professando céticos quanto às alegações de conhecer o futuro. Na Itália do renascimento, por exemplo, o famoso humanista Giovanni Pico della Mirandola publicou um livro chamado Refutações contra a astrologia em que negava a influência das estrelas nos afazeres humanos, bem como levantava objeções técnicas à possibilidade de fazer os cálculos preciosos necessários para traçar horóscopos. Ele rejeitou o determinismo econômico associado com Karl Marx.
O que Pico levava a  sério, por outro lado, era a mágica, em outras palavras, o poder dos indivíduos de manipular tanto o mundo natural como o social por meio de seus rituais. A reforma protestante levou a um aumento de críticas aos astrólogos. Martinho Lutero e João Calvino encaravam a astrologia como uma doutrina falsa. Por exemplo, no Tratado contra a astrologia , Calvino empregava o argumento bem-conhecido de que as alegações dos astrólogos devem ser falsas porque gêmeos idênticos têm a mesma estrela, mas diferentes destinos.
A partit do século XVII, a era da chamada Revolução Científica, a astrologia começou a perder respeitabilidade intelectual. Os oponentes a descreviam não só como falsa, mas também como absurda, incível ou enganosa. O astrônomo Johan Kepler, por exemplo, descreveu a astrologia como "a tola filhinha" da astronomia (embora ele continuasse a fazer horóscopo, inclusive o seu). Ele poderia ser descrito de melhor maneira como um reformador da astrologia, em vez de um crente tradicional ou um cético.
O filósofo Francis Bacon, contemporâneo de Kepler, acreditava na influência das estrelas sobre os afazeres humanos, mas não na capacidade dos astrólogos de fazer previsões. O pastor calvinista Pierre Bayle, cujo Dicionário histórico e crítico (1696) foi amplamente consultado no século XVIII, declarou que o sistema da astrologia era absurdo e que sua história não passava de uma crônica de falsidade e credulidade.
De modo semelhante, a grande Enciclopédia francesa dos anos 1750, um texto-chave do Iluminismo europeu, descrevia a astrologia em termos de pretenção, paixão e supertição. Na Grâ-Betanha do século XIX, a Sociedade para a Difusão do Conhecimento Útil, um grupo protestante, fez uma campanha contra a astrologia, enqaunto a polícia reguralrmente detinha astrólogos profissionais (depois de passar por seus clientes) e os mandava à prisão pelo crime de lograr o público.
No entanto, ao mesmo tempo em que a astrologia perdia seu antigo prestígio entre os intelectuais e as classes mais altas começava a atingir um número considerável de pessoas comuns. A invenão da imprensa e o aumento gradual da alfabetização prepararm o caminho para esse desenvolvimento. Almanaques eram impressos em quantidade cada vez maiores, eram relativamente baratos e na Inglaterra do século XVII, por exemplo, era 400 mil exemplares venidos anualmente. Em outras palavras, mais exemplares de almanaques eram vendidos na Inglaterra naquela época do que a Bíblia.
A astrologia dos almanaques era bem diferentedas dos humanistas do Ranascimento. Era adaptada aos interesses e às necessidades das pessoas comuns, acma de tudo das que trabalhavam na terra. Os almanaques tinham pouco a dizer, por exemplo, sobre horóscopos individuais. Em vez disso, concentravam-se em prever o tenpo do ano seguinte e os momentos mais propícios para plantar sementes, cortar os cabelos ou tomar um banho (acontecimento ainda raro na Inglaterra do século XVII), provavelmente tirando tanto idéias como informação da tradição da cultura oral. Previsões políticas também eram incluídas, particularmente durante a guerra civil dos anos 1640 e 1650, quando as pessoas estavam compreensivelmente ansiosas em relação às mudanças que o futuro poderia trazer.
De maneira semelhante, os astrólogos profissionais se adaptaram às necessidades dos diferente clientes e expandiram as atividades para a descoberta do paradeiro de pessoas ou navios desaparecido ou para encontrar propriedade roubada. Nessa fórmula mais popular, a astrologia sobreviveu até o início do século XIX e foi incorporada ao folclore rural. Por exemplo, dizia-se que nunca se devia matar um porco quando a lua estava na fase minguante. Caso isso fosse feito, o toucinho murcharia. Os romances de Thomas Hardy, publicados no fm do século XIX mas descrevendo o mundo rural do oeste da Inglaterra uma geração ou duas nates, estão cheios de referências à astrologia popular, especialmente tentativas de prever o tempo.
Enquanto isso, astrólogos urbanos, incluindo oficiais da Marinha aposentados (há muito familiarizado com as estrelas como uma ajuda à navegação), tentavam modificar sua especialidade, atualizá-la e torná-la mais científica, a fim de atrair as classes médias. Um novo jornal com o título de Modern Astrology  foi fundado em Londres em 1895. Seu primeiro editorial declarava que "chegou a hora de modernizar o antigo sistema da astrologia". Um dos modernizadores era um certo Richard Morrison, que se chamava Zadkiel e fazia uso de uma bola feita de cristal de rocha brasileiro para ajuda-lo nas previsões. Outro, Walter Old, conhecido como Sepharial oferecia a seus clientes previsões sobre os resultados de corridas de cavalo e o movimento dos preços na Bolsa de Valores.
No entanto, a tendência para a mdoernização não foi suficiente para silenciar os críticos da astrologia. Quando Zadkiel foi publicamente denunciado como uma fraude, acusou o crítico de calúnia e foi a justiça contra ele em 1863 (ganhou o caso mas o júri só lhe deu uma libra de indenização, provavelmente uma maneira de expressar a opinião de que a astrologia não deveria ser levada a sério.)
Outro importante astrólogo foi Richard Garnett, um estudioso multifacetado que se tornou superintendente da Sala de Leitura do Museu Britânico. Garnett levava uma vida dupla no sentido de que publicava livros de astrologia sob pseudônimo de A.G. Trent, estrátegia que sugere o temor de que o assunto fosse intelectualmente discutível. Ao contrário de muitos colegas astrólogos, Garnett era hostil ao ocultismo. "Nada", escreveu, "trouxe tanto descrédito à astrologia científica de que a noção de que é uma ciência oculta". "Não é nada disso", acrescentou, "enão poderia ser mais grosseiramente deturpada do que o fato de ser associada de alguma maneira com mágica ou teosofia" Um terceiro astrólogo ativo na Inglaterra vitoriana a até depois foi William Allen, que se chamou Alan Leo. O objetivo de Leo era modernizar, popularizar ou democratizar o assunto escrevendo livros com títulos como Astrologia para todos.
No começo do século XX houve um esforço concentrado da parte de um número de praticantes britânicos para elevar o status da astrologia e transforma-la numa profissão, como as recém emergentes de engenheiro, contabilista, agrimensor e assim por diante, cada um com institutos oficiais. De maneira semelhante, uma Sociedade de Pesquisa Astrológica foi fundada e Londres em 1902, seguida por um instituto astrológico em 1910 e também por uma Loja Astrológica, registrada como Instituição de caridade e que promovia palestras semanais.
A principal diferença entre essa astrologia renascida ou reformada e o tipo mais tradicional foi o sincretismo consciente. Por exemplo, alguns astrólogos adotaram a linguagem do inimigo, em outras palavras,  a da ciência do século XIX. Enfatizara a diferença entre seu campo e do da mágica e escreveram sobre "ciência espiritual", "a base científica da astrologia" ou "a prova científica do elo entre os signos e o comportamento humano".
Outros astrólogos usarama retórica das estatísticas (de maneira semelhante, alguns praticantes conteporâneos usam computadores para gerar horóscopos para seus clientes, não só para poupat tempo, mas para dar às previsões uma aura de alta tecnologia). Ainda outros astrólogos destacaram as conexões entre suas idéias e as dos rosas-cruzes e dos franco-maçons e aos mistérios do Egito antigo. Muitos deles apropriaram elementos de religiões orientais, do hinduísmo e do budismo, por exemplo, quer estudassem essas religiões diretamente, quer através de teosofia ou antroposofia sincretista que se espalhava na Inglaterra, na França e por toda a parte no fim do século XIX.
Por volta dos anos 1920 e 1930, alguns astrólogos tomavam emprestadas a linguagem e as idéias da psicologia de Carl Gustav Jung. Inversamente, a filha de Jung se tornou uma astróloga, enquanto o próprio Carl Gustav estudava o assunto. No seu rastro, muitos escritores tentaram psicologizar a astrologia, descrevendo o horóscopo como "mapa da psique" ou falando dos "planetas dentro de nós".
Mais comum, parece, é o uso da linguagem da astrologia como a da ciência e da religião. Essa nova astrologia sincretista, como a medicina alternativa e a alimentação orgânica, cavalga na onda do chamado movimento da Nova Era do fim do século XX. Existem também grupos minoritários de entusiastas ocidentais por astrologias específicas não ocidentais- por Feing Shui, por astrologia védica, tibetana e até asteca, mas alguma forma de sincretismo parece ser a norma.
Edte breve resumo dos últimos 500 anos de práticas que têm  pelo menos três mil anos sugere inúmeras reflexões. Para um historiador social, é fascinante observar a trajetória social da astrologia, a certa altura "superior", estudada por elites, em outra ocasião"inferior" ou popular e agora, parece, atraindo pessoas de classes diferentes. Um historiador futuro do século XX poderá interpretar o renascimento da astrologia não só como um exemplo da globalização da cultura, , mas também como uma reação contra uma visão científica do mundo que não tinha lugar para mágica ou poesia e levou a construção das bombas atômica e de hidrogênio. Para os astrólogos, esse padrão de ascenção, queda e ascenção renovada do interesse pela disciplina já era esperado. Até mesmo a astrologia não pode escapar à influência das estrelas.

Comentário:

É curioso saber que a astrologia já passou por altos e baixos, assim como quase tudo passa. Eu sempre olhei meu signo nos jornais e sempre acreditei em astrologia. Já fiz a leitura do meu mapa astral com uma super conceituada astróloga, Lúcia Helena, que inclusive faz o mapa astral dos grandes executivos de um banco mundialmente conhecido. A agenda dela é sempre lotada, apesar de morar no Rio de Janeiro, consegue atender o Brasil inteiro. No meu caso, na época em que me atendeu eu morava em Curitiba. Na ocasião, fui junto com meu namorado da época. O meu atendimento durou quase duas horas, já o dele durou 30 min. A diferença do atendimento foi o tamanho da crença e o interesse que cada um tinha sobre o assunto.
Hoje eu vejo a astrologia fazer parte da vida das pessoas de uma forma mais natural. Quando inaugurei meu antigo negócio, esperei ser um dia em que a lua estivesse cheia, me falaram que dava sorte, significava fartura.
As pessoas me parecem ser muito ansiosas, e têm uma necessidade grande de saber o que vai acontecer no futuro, o que têm por vir. Se for solteiro quer saber se vai casar, se é casado quer saber se o casamento vai durar, se está doente quer ver uma esperança de cura, se está desempregado quer saber  se vai conseguir um emprego e etc.
Na minha vida, procuro usar a astrologia como uma forma de perceber os momentos certos para fazer determinadas escolhas, e não usar da curiosidade de futuros acontecimento que possam acontecer. Procuro viver o presente como o momento mais importante, controlando o meu ego o máximo possível. Pra quem não sabe de que ego estou falando, irei explicar.
A palavra ego tem sentidos diferentes para pessoas diferentes, mas para os espiritualistas(meu caso), psicólogos e estudiosos no assunto significa um falso eu interior, criado por uma identificação inconsciente com a mente.
Para o ego, o momento presente dificilmente existe. Só o passado e o futuro são considerados importantes. Essa total inversão da verdade explica por que, para o ego, a mente não tem função. O ego está sempre preocupado em manter vivo o passado, porque pensa que sem ele não seríamos ninguém. E se projeta no futuro para assegurar a continuação de sua sobrevivência e buscar algum tipo de escape ou satisfação lá adiante. Ele diz assim:"Um dia, quando isso ou aquilo acontecer, vou ficar bem, feliz ou em paz".
O momento presente tem a chave para a libertação. Mas você não irá conseguir percebê-lo enquando você se deixar levar pelo ego.
O poder da astrologia depende do tamanho da crença de cada um de nós. Assim como qualquer religião.
Beijos




terça-feira, 3 de agosto de 2010

RastreadoreS de ImpurezaS: O abandono do Centro Cultural do Dragão do Mar que Turista não vê

RastreadoreS de ImpurezaS: O abandono do Centro Cultural do Dragão do Mar que Turista não vê

EU VOU!

Transexual brasileira da Givenchy diz que sua sexualidade a impede de viver um amor

Em entrevista à revista "Vanity Fair Italia", a transexual brasileira Lea , que participa da campanha outono-inverno da Givenchy, declarou que aqueles que optam pela mudança de sexo nascem, crescem e morrem sozinhos.“É o preço que pagamos”, disse ela, que contou com a ajuda do amigo Riccardo Tisci – estilista da grife francesa – para aceitar sua sexualidade.
Em visão extremamente pessimista, a modelo e estilista afirmou que não se permite a “extravagância” de viver um amor.“Os transexuais que embarcam em um relacionamento sério geralmente o fazem escondendo o passado de seus parceiros. Vivem como hipócritas, é uma variação da solidão inerente à transexualidade, disse ela.
Antes de se assumir como transexual e estampar a campanha da Givenchy, Lea (ou Leandro Cerezo, nome de batismo) enfrentou a reprovação do pai, o ex-jogador de futebol brasileiro Toninho Cerezo, que atualmente treina o Sport Clube de Recife.
Na entrevista à publicação italiana, a modelo admitiu que Toninho não ficou feliz com a transformação. “Ele não gosta nem de tocar no assunto, nunca falamos diretamente sobre o meu tratamento com hormônios. Nossas conversas são restritas às trivialidades”, explicou. Em declaração ao jornal Extra, Toninho disse, irritado, que tem quatro filhos – um deles chamado Leandro. Quando questionado se Leandro teria posado para a Givenchy, o ex-jogador desligou o telefone.

Fonte - www.gnt.com.br
Eu fico triste em ver uma pessoa tão pessimista em relação a sua vida pessoal, principalmente no caso dela, e triste também com o comportamento do pai. 
Nas histórias da vida de cada um existem muitos detalhes e muita coisa que só os principais personagens sabem. Esse tipo de matéria acaba passando uma parte muito superficial do que realmente acontece, neste caso, com ela. E é o que acontece com a maioria dos famosos e suas respectivas matérias.

Fone Style!


Gente! Achei esses dois modelos de fones super style!!!! O achado foi no Blog da repórter Diana Bouth no site da GNT. Não é notícia mas gostei tanto que resolvi compartilhar.

Claudia Leitte se emociona ao visitar hospital para crianças com câncer

Cláudia Leite se emocionou ao visitar a unidade instalada no hospital Osvaldo Cruz, em Santo Amaro (PE), do Grupo de Ajuda à Criança Carente com Câncer do Recife, no último domingo (1).
"Essa é uma lição de vida. Deus me deu a missão de levar alegria às pessoas e não importa em que circunstâncias farei isso", afirmou a cantora, que foi recebida pelos pequenos pacientes ainda na entrada do hospital.
A cantora foi ao local acompanhada do marido, Marcio Pedreira, e dos pais, Ilna e Claudio Inácio. Simpática, Claudia distribui autógrafos, beijos e abraços, além de tirar fotos e conversar com as crianças.

"Vocês têm de ser fortes, todos, indistintamente, vocês, papai, mamãe. Quero todo mundo muito em breve comigo, lá fora, nos meus shows, com muita alegria e energia", pediu a cantora ao se despedir.
Cláudia Leite



 Linda ATITUDE!

Fonte - Revista Quem

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Quem tem medo da "doutora" Dilma?

Boa tarde! Hoje recebi um email com este depoimento de Marília Gabriela. Como sou muito fã dela, achei bacana postar aqui! Tem tudo a ver com o ano das eleições e nosso momento político.

Pessoal, eu nunca votei no PT. Detesto política e políticos em geral, sendo a  Marina Silva, a unica que mantem a minha TV ligada qdo aparece dando seu recado.
Para vcs terem uma idéia da minha alergia a política, não votei nem quando meu filho se candidatou a deputado. Sem o voto da mãe despediu-se da política.  Constatou que tinha honestidade em demasia para essa carreira.
Não tenho o hábito de repassar mensagens, mas dessa vez tive o impulso de enviá-lo a vcs. Caso sintam o mesmo, passem adiante.
VOU CONFESSAR: Morro de medo de Dilma Rousseff.
Esse governo que tem muitos acertos, mas a roubalheira do governo do PT e o cinismo descarado de LULA em dizer que não sabia de nada nos mete medo.
Não tenho muitos medos na vida, além dos clássicos: de barata, rato, cobra.
Desses bichos tenho mais medo do que de um leão, um tigre ou um urso, mas de gente não costumo ter medo.
Tomara que nunca me aconteça, mas se um dia for assaltada, acho que vai dar para levar um lero com os assaltantes (espero). Não me apavora andar de noite sozinha na rua e, não tenho medo algum das chamadas
"autoridades", só um pouquinho da polícia, mas não muito.
Mas de Dilma não tenho medo; tenho pavor.
Antes de ser candidata, nunca se viu a ministra dar um só sorriso, em nenhuma circunstância.
Depois que começou a correr o Brasil com o presidente, apesar do seu grave problema de saúde, Dilma não para de rir, como se a vida tivesse se tornado um paraíso.
Mas essa simpatia tardia não convenceu.

Ela é dura mesmo.
Dilma personifica, para mim, aquele pai autoritário de quem os filhos morrem de medo, aquela diretora de escola que, quando se era chamada em seu gabinete, se ia quase fazendo pipi nas calças, de tanto medo.
Não existe em Dilma um só traço de meiguice, doçura, ternura.
Ela tem filhos, deve ter gasto todo o seu estoque com eles e não sobrou nem um pingo para o resto da humanidade.
Não estou dizendo que ela seja uma pessoa má, pois não a conheço; mas quando ela levanta a sobrancelha, aponta o dedo e fala, com aquela voz de general da ditadura no quartel, é assustador. E acho muito corajosa a ex-secretária da Receita Federal Lina Vieira, que enfrentou a ministra afirmando que as duas tiveram o famoso encontro. Uma diz que sim, a outra diz que não, e não vamos esperar que os funcionários do Palácio do Planalto contrariem o que seus superiores disseram que eles deveriam dizer. Sempre poderá surgir do nada um motorista ou um caseiro, mas não queria estar na pele da suave Lina Vieira. A voz, o olhar e o dedo de Dilma, e a segurança com que ela vocifera "suas verdades", são quase tão apavorantes quanto a voz e o olhar de Collor, quando ele é possuído.

Quando se está dizendo a verdade, ministra, não é preciso gritar; nem gritar nem apontar o dedo para ninguém. Isso só faz quem não está com a razão, é elementar. Lembro de quando Regina Duarte foi para a televisão dizer que tinha medo de Lula; Regina foi criticada, sofreu com o PT encarnando em cima dela - e quando o PT resolve encarnar, sai de baixo. Não lembro exatamente de quê Regina disse que tinha medo -nem se explicitou-, mas de uma maneira geral era medo de um possível governo Lula.. Demorei um pouco para entender o quanto Regina tinha razão. Hoje estamos numa situação pior, e da qual vai ser difícil sair, pois o PT ocupou toda a máquina, como as tropas de um país que invade outro. Com Dilma seria igual ou pior, mas Deus é grande..
Eles não falaram em 20 anos? Então ainda faltam quase 13, ninguém merece.
Seja bem-vinda, Marina Silva. Tem muito petista arrependido que vai votar em você e impedir que a mestra sem mestrado, Dilma Rousseff, passe para o segundo turno.
Outra boa opção é o atual governador José Serra que já mostrou seriedade e competência. Só não pode PT, Dilma e alguém da "turma do Lula". 
 



domingo, 1 de agosto de 2010

Falando de Sexo com Sue Johanson



Sue Johanson
A enfermeira e escritora Sue Johanson começou sua carreira como apresentadora em uma rádio canadense. A simpática velhinha nascida em Toronto é uma estudiosa no campo da educação sexual e ficou mundialmente conhecida por seu programa de televisão, no qual responde a dúvidas relacionadas a sexo. 
Sobre o programa:
Série apresentada na GNT pela septuagenária Sue Johanson, com programas com meia hora de duração cada e que vão tirar todas as suas dúvidas em relação ao sexo, das mais prosaicas às mais particulares, da maneira mais divertida possível.
Eu não podia deixar de registrar este fantástico programa. A primeira vez que assisti fiquei impressionada com o carisma e a espontaneidade de Sue. Ela é dinâmica, domina o assunto (sexo) e fala como uma expert sobre tudo relacionado a sexo e comportamento sexual.
É bacana também mostrar pessoas bem mais maduras apresentando programas que geralmente são guiados por jovens descolados. E outro ponto interessante é a faixa de idade das pessoas que ligam e participam. A maioria são adultos e até idosos com a vida sexual ativa.
ADOREI  A SUE!!!!!

Niver Micheline na Spazzio Cafeteria


Nesta última sexta feira 30/07, comemoramos o niver da nossa querida amiga e Psicóloga Micheline Sampaio. A comemoração foi na Spazzio cafeteria/Garden Pizza, onde sou Dj residente todas as sextas feiras.
A Spazzio Cafeteria aposta num happy hour super animado com o melhor do ambient house.
Em falar em ambient house, nunca vi a cidade de Fortaleza tão cheia de opções com lugares que tocam este estilo musical. Sunset, happy hour, por do sol e o famoso "esquenta" antes das baladas.
No sábado seguinte a este evento, toquei na festa da Construtop. A maioria dos 300 funcionários que estavam presentes eram de classes C e D, e assim que entrei pra tocar foi incrível a quantidade de pedidos para que eu tocasse house. O house está quase MPB??? Hehehehehehehe!